Pontapé de saída para a equipa sénior de Futsal do CD Nacional na temporada 2018/19. O primeiro treno da época teve lugar ontem à noite, no Pavilhão da Levada, local que será a ‘casa’ da formação alvi-negra neste seu ano de regresso à modalidade, depois de um interregno de sete anos.
A equipa de juniores arranca hoje, com o clube a criar boas condições de trabalho para todos os atletas.
Este regresso teve o papel decisivo da visão do Presidente Rui Alves, ao considerar que as mágoas do passado estavam saradas e que é tempo de o Nacional regressar a uma modalidade na qual foi, outrora, uma referência com representações nacionais.
Relativamente à preparação da equipa, o treinador Marco Freitas, também mentor deste projeto, diz-se feliz com o grupo que foi montado. “Desde logo, quando se avançou para a construção do plantel a primeira intenção foi a de juntar um grupo de atletas que tivessem experiência, qualidade e grande capacidade de interação e respeito pelos outros. Só assim poderemos ter uma equipa unida. É ótimo comandar homens bons. Depois, saltou à vista a forma convicta com que os jogadores desde o primeiro momento aceitaram as propostas e mantiveram-se fiéis a elas ainda que muitos clubes tenham tentado resgatar-nos esses jogadores. Isso diz bem da resiliência de cada um. Tudo isto sem petróleo”, diga-se.
Uma ideia que se associa a outra. “O Nacional será a grande referência no campeonato regional de futsal e por isso merecerá a atenção e o máximo de motivação por parte dos seus adversários. Isto obriga a ter um plantel forte e unido”.
Quanto aos objetivos, passam por representar o clube da melhor forma possível, sempre a olhar para os lugares cimeiros. “Curiosamente, o senhor presidente não colocou nenhuma meta neste regresso ao futsal, também porque demonstrou ser conhecedor do futsal regional, onde existem clubes a apostar de forma bastante forte. Assim, partimos com a ambição de fazer o melhor possível, mas com vontade de ajudar o clube a dar passos seguros e consolidados para o futuro”.
Contudo, Marco Freitas nega que a experiência do treinador e de alguns jogadores obriguem a exigir uma ambição maior. “Talvez. Há equipas juntas há vários anos e nos últimos dois anos não foi a qualidade que fez a diferença nos títulos do Pontassolense mas a união, a entrega e a amizade entre os colegas. Tudo isso conta e mesmo que o nome do Nacional seja uma referência, outros emblemas existem que se apresentam fortes sobretudo porque se reforçaram com jogadores experientes e de qualidade do clube que está a competir nos campeonatos nacionais”.
Marco Freitas considera que o apoio do público é fulcral. “Não ganhamos só dentro da quadra. Precisamos de ganhar fora. Precisamos do apoio dos adeptos, daquela força que nos poderá catapultar no momento decisivo para a vitória. Daquele tipo de apoio que faça o jogador esforçar-se um pouco mais, ficar um pouco mais forte, mais rápido, mais decisivo. Por isso precisamos a família alvinegra ruidosa a apoiar-nos no pavilhão. Esta é uma modalidade para os adeptos”.
Por fim, faz uma consideração. “Quero deixar uma nota para a boa surpresa que tem sido estar a trabalhar no Nacional. Tenho encontrado, umas atrás das outras, pessoas com uma disponibilidade tremenda para ajudar. De facto, a frase não há gente como a gente faz todo o sentido no Nacional!”